Prefeitura encontrou duas possibilidades para minimizar problemas causados pela CCR
Na busca de soluções que amenizem os impactos causados pelas mudanças de sentido nas marginais da BR-101, no trecho que corta Capivari de Baixo, a prefeitura apresentou duas propostas alternativas de tráfego naquela região e elas devem ser encaminhadas em breve à CCR ViaCosteira, responsável pelas mudanças sem aviso prévio que geraram os transtornos no local.
A primeira alternativa – de caráter emergencial e provisório – é que um trecho de cerca de 550 metros na marginal da BR-101, entre o viaduto de acesso principal e a primeira entrada da Ilhotinha, volte a ser de sentido duplo. O objetivo, neste primeiro momento, é facilitar o acesso ao bairro e a logística de empresas instaladas no entorno.
Essa mudança atende a um pedido encampado pela Pastoral Afro Família, de Capivari de Baixo, que representa as comunidades quilombolas e moradores das localidades de Ilhotinha e Cachoerinha. Eles pedem urgência na aceitação da proposta diante das dificuldades de locomoção e acesso impostas pelas mudanças feitas pela CCR ViaCosteira.
A segunda alternativa é um projeto a longo prazo, que consiste na abertura de um novo acesso a Ilhotinha a partir do viaduto principal da cidade. A estrada teria cerca de um quilômetro de extensão. Para isso, seria necessária a desapropriação de quatro terrenos e obras de infraestrutura. Em um primeiro momento, a via seria de terra até que o município viabilizasse a pavimentação.
As propostas foram apresentadas a empresários e lideranças comunitárias dos bairros afetados, reunidos no gabinete da prefeita Márcia Roberg Cargnin. As alternativas foram elaboradas pela coordenadoria de Planejamento Urbano e do Meio Ambiente. Em breve, as propostas serão encaminhadas à CCR ViaCosteira, concessionária que administra o trecho Sul da rodovia.
Responsabilidade
Há cerca de 20 dias, a CCR ViaCosteira mudou os sentidos das vias laterais de mão dupla para único entre os viadutos do acesso principal e do bairro Vila Flor. Desde então, moradores, empresários e motoristas têm reclamado dos diversos transtornos causados. Cabe ressaltar que a rodovia é de âmbito federal. A CCR ViaCosteira afirma que as mudanças estão previstas no contrato de concessão e que a empresa precisa cumprir um cronograma sob supervisão da ANTT.