18 DE SETEMBRO DE 2024
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MILTON ALVES

10/09/2024 06:00
FOTO: DIVULGAÇÃO COLÉGIO DEHON/DS

Desfile sem as “evoluções”

A própria jornalista/locutora Adriana Oliveira, que, além de comandar na gestão do prefeito Jairo Cascaes o setor de Comunicação da municipalidade, tem como know-how o fato de ser uma das apresentadoras do desfile há mais de 20 anos, bem como ser parte integrante da Comissão Organizadora do evento, reconheceu na manhã de ontem em entrevista que nos concedeu na Rádio Cidade que de fato é preciso fazer alguma coisa para evitar aquilo que, sem nenhuma dúvida, foi talvez o único, mas que acabou se transformando no grande ponto fraco do desfile de 7 de Setembro deste ano: o atraso na apresentação.  

Avenida vazia

Já não bastasse o sacrifício de ter que ficar esperando três, quatro, em alguns casos até cinco horas para entrar na passarela (pois o desfile começou às 8h30 e só encerrou perto das 14h), os integrantes de algumas escolas e instituições ainda tiveram que conviver com a tristeza de se apresentar para uma avenida já praticamente vazia. Óbvio que os que desfilaram mais tarde também podiam chegar na concentração mais tarde. Isto é o que está no protocolo. Só que no mundo real, em dia de desfile de Sete de Setembro (quase todos nós já vivemos isto), ficamos ansiosos, acordamos bem cedo e vamos o mais cedo possível para as ruas, pois o que não passa pela nossa cabeça é perder o compromisso. 

A solução

E a pergunta que ficou foi a seguinte: o que teria dado errado, já que tudo foi bem organizado e – diferente de outros anos – não tivemos em nenhum momento aqueles espaços vazios entre as instituições que desfilaram? Eu penso, e Adriana Oliveira, num primeiro momento até parece ter concordado comigo, que o grande senão está nos minutos que são destinados às escolas e instituições para as chamadas “evoluções” ou, como queiram, as homenagens às autoridades na frente do palanque oficial.

Voltou atrás

São apenas quatro ou cinco minutos, por instituição, destinados às evoluções com todos parados na avenida, e parece ser pouco, mas somando vira um tempo extraordinário, aliás, talvez exatamente o tempo de atraso do desfile. Senão, vejamos: das 57 instituições, nem todas, mas umas 30 param para fazer evoluções. Quatro x 30: 120 minutos. Ou seja: são duas horas em média, só destinadas às evoluções. Façam como as forças de segurança do Exército, PM, Bombeiros, Polícia Civil e Guarda Municipal. Evoluem em movimento, sem parar e sem perder tempo. É só convencer as escolas e instituições e resolver a questão. Que vivamos até 2025 para ver se vai dar certo.  

Diário do Sul
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