Paixão que virou profissão

A paixão pela música surgiu ainda na infância e hoje o cantor e compositor Henrique Cardoso Pereira, de 20 anos, leva esse sentimento para o que se transformou em profissão. Com várias canções compostas, ele tem três lançadas - “Resetar meu HD”, “Sofrendo comigo” e “Me manda embora” -, e a agenda para os próximos meses está lotada. 

De Tubarão, o artista começou a tocar violão aos cinco anos, quando o pai o colocou em aulas para aprender o instrumento. Profissionalmente, começou aos 16. 

“Costumo dizer que a música faz parte da minha vida desde antes de nascer, quando minha mãe estava grávida. Ela cantava na igreja com meu pai e minha irmã e, com certeza, eu já cantava junto na barriga. Desde pequeno sempre gostei de música e, aos cinco anos, comecei a aprender a tocar violão”, revela.

Virada   

A partir disso, conta Henrique, ele começou a se apresentar na região, como no Dia D, em festas de igrejas, mas tudo sem pretensão profissional. “Em 2020 comecei a acompanhar muitos músicos autorais, a querer viver de música e a ampliar a agenda. Em 2021 e 2022 passei a tocar em bares e restaurantes, além de eventos privados”, conta. 

Henrique entrou para o grupo Fissura em 2023, fazendo mais de 150 shows, amigos e ganhando experiência de palco. “Foi muito produtivo, fiz muitos amigos, porém sempre fui do sertanejo e queria ficar nesse estilo”, diz o cantor. 

Assim, este ano ele saiu do grupo para encarar a carreira solo. “Graças a Deus está sendo um ano bem produtivo, cada vez mais eventos aparecendo. Participei do Festival Sertanejo Santa Catarina, idealizado pelo governo do Estado, em que me classifiquei para a etapa regional da Amurel. Mas na semifinal da região Sul não fui classificado. Foi uma experiência incrível e saber que fui aprovado e estive entre os melhores da região foi uma grande honra”, afirma o músico, que se inspira no trabalho de grandes nomes do sertanejo, como Leonardo, Zezé di Carmargo e José Rico, bem como Gusttavo Lima.

Para 2025 

O cantor já faz planos para o ano que vem. Em 2025 quer lançar mais músicas autorais e sair dos barzinhos para cantar com a própria banda. Já para os próximos meses, revela Henrique, a expectativa é de agenda cheia. “Já estou com a agenda quase fechada para dezembro e os primeiros meses do ano são sempre bem produtivos, por conta do verão. A expectativa é de muito trabalho”.