27 DE JULHO DE 2024
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PEDRO HERMÍNIO

05/06/2024 06:00

Meio ambiente pede socorro

Hoje, ao celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, faz-se necessária a reflexão. Quando se vive as oscilações climáticas que impactam diretamente no meio ambiente, em razões de práticas desregradas em todos os níveis sociais e econômicos, públicos ou privados, o resultado pode ser sentido no enfrentamento de catástrofes, antes só vistas em outros países. E o que se tem feito para minimizar esse caos anunciado? O leitor vai responder que não se está parado. Talvez! Num longo caminho a percorrer deve-se acelerar o passo, sob pena de não haver tempo para recuperação. Se antes o campeão de desmatamento era a Amazônia, agora o Cerrado tomou a dianteira. Resumindo: críticas devem se sobrepor às ideologias e narrativas, prevalecendo o avanço no campo das ações.

Sustentabilidade

Organizações que se alinharem em promover um planeta mais saudável certamente colherão frutos num mercado com muito a crescer. No campo empresarial, algumas iniciativas são carreadas de benefícios, tais como: crédito de carbono - mediante a implantação de sistema na empresa que reduz a emissão desse gás; deduções pelo uso de energia renováveis (infinitas) - solar, eólica ou hidrelétrica; benefícios para construções verdes - uso de materiais ecológicos, projetos com eficiência energética e sistemas de gestão de água; incentivos para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Sustentável - avanços tecno/ecológicos, estabelecendo ambiente para atração de investimentos e abatimentos para produtos reciclados e práticas de reciclagem – utilização de reciclados na composição de produtos e o hábito da  reciclagem. São benefícios sustentáveis.

Em Santa Catarina

Há muito a se fazer em razão dos reduzidos mecanismos da proteção desse meio em que se habita. Enquanto se vive a cultura do ter sem o “entendimento” do convívio social, o ser fica à mercê de boas ações do poder público em meio à disputa de nós contra vós. Recentemente o governo catarinense inovou quando acresceu às empresas que aderirem ao programa Prodec – Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense. Com mais de três décadas, tem como base a concessão de incentivos para a implantação ou expansão de empreendimentos que venham a gerar emprego e renda no estado. Dentre as mudanças, destaca-se uma nova matriz de pontuação, beneficiando quem mais se adequar aos regramentos. Socorrer o meio ambiente enquanto há tempo. 

E os lixões

Em se tratando de reciclados, um capítulo à parte. Prorrogado outras vezes, termina no dia dois de agosto deste ano o prazo de encerramento dos lixões para os municípios com população inferior a 50 mil habitantes. Isso significa dizer que os resíduos recicláveis devem ser enviados à reciclagem e os orgânicos para a compostagem, sobrando apenas os rejeitos a serem dispostos nos aterros sanitários. Será mesmo que esses municípios estão preparados? O que dizer dos afetados no Rio Grande do Sul? 

Refletindo

“A mudança climática não é uma questão política; é uma questão de sobrevivência.” – Barack Obama. Uma ótima semana!

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