05 DE JULHO DE 2024
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MILTON ALVES

03/07/2024 06:00

O brasileiro e os golpes

Seja como vítima ou como algoz - evidentemente na maioria dos casos como vítima - o brasileiro, na sua relação com as compras e vendas, principalmente as que usam cartões ou através da internet, está ficando cada vez mais ligado aos famosos golpes, e os tipos mais relatados pelos consumidores são: o uso de cartões de crédito por terceiros ou o cartão falsificado, com 39% dos casos, ficando as fraudes financeiras referentes a pagamento de boleto falso ou pix em segundo lugar, com 32%. 
 

Alguns viraram “coisas do passado”  

Os famosos golpes do “joguinho do dedal”, “bilhete premiado” e os relacionados aos “cheques sem fundo” já não são mais os campeões da trapaça, como eram no passado. Até mesmo os mais modernos, como “sequestro de um parente” ou os que anunciam a “premiação oferecida por uma companhia telefônica”, a maioria produzidos de dentro dos presídios - apesar de ainda existirem e serem frequentes - também já não aparecem mais entre os campeões. O problema mesmo está nas relações de compras e vendas on-line.
   
Pesquisa do Serasa

É o que mostra o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, levantamento feito pelo Serasa Experian, que aponta, inclusive, um índice bastante preocupante: o de que 42% dos brasileiros já foram vítimas de golpes e fraudes financeiras no país. Isso significa que em cada 10, quatro já viraram vítimas. A pesquisa mostra, portanto, que golpes e fraudes financeiras são hoje os crimes que mais causam prejuízos aos consumidores.

As perdas

Chama atenção também o valor médio das perdas. Pelo estudo, do percentual de 42% dos brasileiros que já foram vítimas de golpes, 57% tiveram um prejuízo de R$ 2.288, o que equivale a quase um mês e meio de trabalho de quem recebe um salário-mínimo. O estudo mapeou ainda os golpes mais temidos pelos consumidores. Em primeiro lugar, com 36%, aparece o medo das fraudes com pagamentos feitos com cartões de crédito. Em seguida, aparece o temor aos golpes de transferências via pix e vazamento de dados, ambos com 21%. Interessante é que apenas 2% dos brasileiros consultados disseram que não temem sofrer golpes.

Diário do Sul
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