03 DE JULHO DE 2024
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MILTON ALVES

01/07/2024 06:00

Virei caçador de “coitadinhos”

Quanto à entrevista de sexta-feira na Rádio Cidade, já imaginava que este tipo de repercussão pudesse acontecer, todavia - confesso - não esperava da “tropa de choque” uma reação tão feroz e desproporcional. Me acusam de desrespeitoso, mas atacam até pessoas queridas, a mim ligadas, e que não têm nada a ver com isso. Faz parte. Em época de eleição tem gente que se deixa levar pela emoção e na ânsia de, quem sabe, garantir uma “boquinha”, não enxerga no radar os caminhos tortuosos deste tipo de campanha. Só tem um detalhe: se estão querendo me transformar em algoz de candidato “coitadinho”, cuidado, pois contra verdades não existe resistência e serão elas que prevalecerão com o passar do tempo.

As verdades que virão

Ou os detratores acham que a minha postura na entrevista foi desatinada, sem quaisquer indícios ou verdades que sustentem os questionamentos feitos? Por exemplo: será que têm noção de quanto, dos ditos 600 milhões de dívidas que existem hoje na prefeitura de Tubarão (um dos argumentos do senhor Estêner Soratto da Silva para virar candidato – como se fosse ele um especialista em ajustamento fiscal), são provenientes de precatórios oriundos das lambanças feitas por certos secretários da Fazenda em governos passados? E quem seriam esses secretários? Pois é. Aguardem e saberão.    

Poder de compra

O Conselho Monetário Nacional fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. E na avaliação do economista e coordenador do Centro de Pesquisa do Mestrado da Unialfa, Aurélio Troncoso, que defende que o país vem sofrendo com o processo inflacionário, essa decisão é consequência da perda de valor de compra por parte do consumidor. Diante desse cenário, uma das áreas que pode causar interferência nos preços dos produtos no Brasil é a importação, perspectiva que pode ser vista diante da movimentação observada do dólar americano. E para o governo Lula, está tudo bem.

Melhora do FPM

Depois de um primeiro semestre de alta nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e com as contas dos municípios em maior equilíbrio, os prefeitos respiram aliviados. Mesmo com algumas oscilações, os acumulados dos repasses deste ano seguem positivos em relação a anos anteriores. No terceiro e último repasse de junho, por exemplo, os municípios receberam R$ 4,7 bilhões — 26% a mais que no mesmo período de 2023. Todavia, apesar do acúmulo positivo neste primeiro semestre, os especialistas em orçamento prevêem uma desaceleração nos próximos meses. Tanto que a orientação é de que os prefeitos não contem com recursos incertos e saibam ter um melhor planejamento para evitar passar por momentos difíceis pela frente.  

Diário do Sul
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