O eleitor de Capivari de Baixo parece que ainda não conseguiu compreender que, caso a Justiça acate os pedidos do Ministério Público Eleitoral - quanto às supostas irregularidades nas chapas que concorreram à vereança pelos partidos Agir e PDT - a composição da Câmara de Vereadores para a legislatura que se inicia dia 1º de janeiro terá mudanças significativas.
Votos anulados
Isso porque, nos casos em que fique provada qualquer irregularidade que envolva a chapa num todo, e não só uma candidatura em particular, o partido perde todos os votos que conseguiu, sendo estes votos considerados nulos e, portanto, sendo retirados da somatória de votos válidos, aquela que serve para estabelecer o quociente eleitoral e o número de vagas de cada partido.
Candidatos eleitos
E foi justamente o que o MPE pediu: que a Justiça Eleitoral penalize os dois partidos com a anulação de todos os votos recebidos pelas chapas que os representavam na eleição proporcional. No entendimento do Ministério Público Eleitoral, os dois partidos incluíram em suas cotas obrigatórias de candidatos do gênero feminino duas mulheres na condição que se chama popularmente de “laranja”.
Candidatos eleitos
Ou seja: pareciam que estavam lá, mas não estavam. Foram incluídas apenas para permitir que as chapas fossem homologadas pela Justiça Eleitoral. A questão é que, caso se confirme mesmo as irregularidades e a Justiça defina penalizar e anular os votos dados pelo eleitor aos dois partidos, haverá uma mudança radical nas bancadas para a próxima legislatura, a começar pela não diplomação de dois vereadores, pois o Agir teve dois dos eleitos para o próximo período legislativo.
O setor de negócios
As contratações no país dos pequenos negócios no mês de outubro alcançaram quase oito em cada dez vagas abertas no mercado. É o que diz um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o qual aponta que, dos 132.714 empregos criados no país, mais de 76% estão nas micro e pequenas empresas (MPE).
Grandes empresas perdendo espaço
Segundo o estudo do Sebrae, o segmento abriu 101.151 postos de trabalho, mais do que o dobro do registrado nas médias e grandes empresas (38.673). As informações para o levantamento foram colhidas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com a instituição, os dados apontam que os pequenos negócios têm potencial para fechar em 2024 com balanço positivo e grandes expectativas para o ano que vem. O setor de Serviços segue liderando, com 42.134 empregos gerados em outubro. Já o setor de Comércio e Indústria da Transformação aparece na sequência, com 35.493 e 14.708 contratações, respectivamente.