A festa de confraternização do Diário do Sul, no último sábado no Deck da Ases, nos permitiu encontrar e confraternizar com diversos amigos e colegas, pois apesar de publicarmos no mesmo jornal e estarmos semanalmente por aqui, nem sempre nos encontramos pessoalmente. E no nosso caso em particular, eu, Arilton Barreiros e Marcelinho Valério, não foi só o reencontro, mas também a oportunidade de batermos a primeira foto juntos em nossas vidas. É isso mesmo. Batalhamos há décadas nas mídias da região, e apesar da amizade, nunca havíamos sido retratados lado a lado. Pois então! Já que enquanto existe vida nunca é tarde para a primeira vez, eis a foto que fica para a história. Tem quase 200 anos de experiência aí.
A turma do “pode tudo”
Pois um episódio envolvendo uma jovem que virou alvo de lacradores, no interior de um avião comercial da Gol em um voo nacional na semana passada, serve de exemplo para os engraçadinhos que pensam que em nome do “politicamente correto” podem tudo. A passageira Jeniffer Castro embarcou no voo com destino a Belo Horizonte e ocupou uma poltrona na janela, pois havia pago por ela. Ou seja: além da reserva antecipada, ela pagou para garantir aquela posição durante o percurso.
Se metendo onde não deve
O surpreendente foi a posição de uma mãe (desconhecida de Jennifer) que estava viajando no mesmo trajeto com três filhos, e, mais ainda, de uma outra passageira advogada, que não tinha nada a ver com nenhuma das duas personagens, e que resolveu lacrar a jovem mineira. Sim, lacrar. Por Jeniffer (dentro do seu total direito) não ter atendido um pedido da mãe que queria que ela cedesse sua poltrona na janela para um dos seus filhos, um menino de quatro anos que estava “exigindo” sentar ali e fazendo birra por isso, a advogada resolveu gravar a passageira e passar um corretivo cheio de ironias, querendo transformá-la na “bruxa do avião”.
Pagando por lacrar
E o pior, publicou o vídeo nas redes sociais. O vídeo, com o áudio das ironias e ofensas defendendo uma “mãe coitadinha com uma criança birrenta”, viralizou pela internet como rastilho de pólvora, mas num sentido contrário: a favor de Jennifer. Mesmo porque mostrava ela serena, quieta, ouvindo tudo sem responder, sem dizer uma só palavra. Moral da história: Jennifer agora está com quase 2 milhões de seguidores nas redes sociais e as outras duas mulheres sendo processadas e querendo justificar o injustificável. Coisa de lacrador mesmo.