27 DE JULHO DE 2024
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MILTON ALVES

09/04/2024 06:00

As amizades

O deputado Pepê Collaço (Progressistas) me fez ver, durante e nos intervalos de uma entrevista concedida na Rádio Cidade na manhã de ontem, uma nova realidade que estaria por trás do atual jeito de agir, tanto dos dirigentes partidários, quanto dos políticos candidatos nas eleições de outubro aqui em Tubarão. “Apesar de parecer difícil uma união com chapa única representando todas as forças de centro/direita na cidade (PP, PL, PSD, União Brasil e outros), isso não é algo que possa ser considerado literalmente impossível” afirma Pepê.

As visitas de Soratinho

Por isso o deputado progressista acha que o fato de Estêner Soratto (PL) - que é entre todos, até agora, o pré-candidato mais definido para o pleito – estar prestigiando alguns eventos de novas filiações e lançamento de candidaturas de outras siglas, não deve ser encarado como algo definitivo e comprometedor por parte do deputado liberal. Algo que possa significar o fechamento de portas para outras siglas. “Ele deve ter sido convidado para prestigiar a festa do PSD do Jairo, como eu vou convidá-lo, em conjunto com o próprio Jairo, para que venham prestigiar a nossa festa”, acrescentou. “Por enquanto ainda somos parceiros e estamos no mesmo barco. Ademais, já que usufruímos o bônus do governo passado, e não foi pouca coisa, cabe a nós a sabedoria de lidarmos com o ônus, pois a administração não pode parar, e a cidade precisa de nós”.

Diferente das convenções 

Ainda em relação à ida de Sorattinho ao encontro do PSD, o deputado Pepê Collaço faz questão de destacar que nas convenções é outra história. “Quando um candidato, ou dirigente partidário, vai à convenção final de escolha dos nomes opostos, é porque aí existe uma parceria. Eu, por exemplo, não poderia ir na convenção de um partido que estivesse sacramentado para ser meu adversário no pleito. Por mais que haja amizade, as convenções selam o início dos confrontos, e aí é cada um por si”, afirmou o deputado.

Temos muito tempo até lá

Pepê entende que ainda vivemos a fase de aproximação, pois até chegar as convenções muita coisa pode acontecer. Ele respeita os que já estão antecipando suas intenções e até encaminhando e divulgando possíveis acordos, mas acredita que o razoável não deve ser isso. “É muito cedo para desfraldar as bandeiras. Ainda somos parceiros aqui e lá em Florianópolis. Governamos juntos e temos que estar lado a lado até as convenções. Acreditem: muita coisa pode acontecer até lá, e algumas bem surpreendentes”, finalizou.

Diário do Sul
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