Segundo a Igreja Católica, são quatro as virtudes cardinais ou cardeais, que devem, como princípios, nortear a vida de quem professa a religião de Pedro. Sendo tais conceitos de natureza secular, façamos uma análise do comportamento do homem moderno, perante a obrigação de exercê-los:
São estas as virtudes: PRUDÊNCIA, JUSTIÇA, FORTALEZA E TEMPERANÇA.
Hoje em dia, seremos prudentes? Na nossa maneira de viver, agredindo o nosso próprio corpo pelo uso de alimentação incorreta, pela adoção de vícios, pelo uso incorreto das facilidades que o mundo moderno nos oferece, como meios de transporte que podem atingir velocidades estonteantes? A prudência começa no planejamento dessas nossas ações e no discernimento para a exclusão de atos de natureza imprudente. Acrescentaríamos que necessário se faz ter bom senso e autocrítica.
Na atualidade, somos justos? Antes de tomarmos decisões em cometer ações, pensamos no nosso próximo? Se o que vamos fazer não resultará em prejuízo para outrem? Até no meio familiar, no que diz respeito à educação dos filhos, estaremos passando à prole o conceito do bem, do bem-querer, da honestidade e da bondade, ou estamos sendo omissos neste mister?
Temos a fortaleza, a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem? Ou somos fracos ante as tentações do hodierno, que se nos impelem para dirigir-nos aos descaminhos que só nos vão trazer remorsos e o descrédito dentro da sociedade?
Fazemos uso da temperança, que é o “freio” que nos modera na procura dos prazeres da vida, que hoje tem um amplo leque de modalidades, muitas delas imorais, prejudiciais ou devassas? A temperança é boa companheira quando nos aconselha a evitarmos a adoção de vícios, que vão em nosso próprio prejuízo e até abreviam a nossa vida. Lembremo-nos de que sempre há alguém para quem somos importante e que de nós depende.