31 DE OUTUBRO DE 2024
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Grupo é denunciado por três crimes

Grupo teria movimentado mais de R$ 580 mil com a venda de entorpecentes, em Tubarão.

31/10/2024 06:00|Por Redação

Treze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pela suposta prática dos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 

Conforme a denúncia apresentada pela 8ª Promotoria de Justiça de Tubarão, o grupo teria atuado de forma organizada, estável e permanente, com o objetivo de praticar o tráfico de drogas na modalidade de tele-entrega. 

Os crimes teriam ocorrido ao menos entre setembro de 2023 e setembro de 2024, em diversos locais na cidade de Tubarão. Nesse período, o grupo teria recebido mais de R$ 510 mil pela venda de maconha e R$ 71 mil por cocaína. A denúncia foi apresentada nesta semana, e o MPSC aguarda o recebimento por parte da Justiça. 

Além dos crimes já citados, alguns dos denunciados irão responder por posse irregular de acessórios para arma de fogo. Os denunciados são dez homens e três mulheres.

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Integrantes tinham funções distintas

Conforme a denúncia do MP, cada um dos suspeitos seria responsável por uma função dentro do esquema de tele-entregas de drogas. Um deles era o suposto chefe da rede, responsável por dar ordens, distribuir os clientes e monitorar o faturamento diário. Os pedidos de drogas eram recebidos pelo aplicativo de mensagens WhatsApp e o chefe era quem atuava na central de atendimentos, distribuindo as entregas conforme a demanda.

Outros integrantes seriam entregadores dos entorpecentes, trabalhando em toda a região de Tubarão com motocicletas. Havia, ainda, os “laranjas” do grupo, que disponibilizavam suas contas bancárias para o recebimento dos valores pagos pelas porções de maconha e cocaína, repassando posteriormente o montante ao chefe da organização.

Um integrante era o responsável pelo recebimento, disposição, venda e armazenamento dos entorpecentes, enquanto outro fracionava as quantidades de drogas que seriam vendidas. Havia também o membro responsável por buscar os entorpecentes no Paraná e transportá-los para comercialização em Tubarão, além de outra pessoa encarregada de, entre outras atividades, fazer as cobranças dos valores devidos.

 

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