05 DE OUTUBRO DE 2024
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JOSÉ WARMUTH

04/10/2024 06:00

Poder voar!

Diria um poeta:

“Se eu tivesse asas, levar-te-ia em meus braços aos mais belos jardins deste mundo, onde irias ser a mais bela, a mais cheirosa  e a mais querida entre todas as flores.”

É grande a frustração  dos  humanos por não terem sido dotados  com asas pelo Criador.

Ao   observarmos os pássaros e os insetos,  sentimos neles o privilégio da liberdade total, da leveza de movimentos, da leveza do ser.

Teria este sentimento motivado Alberto Santos Dumont para criar a sua máquina voadora?

A desilusão em não poder voar será maior no pinguim e no avestruz, que outrora já voaram?

E o que dizer de uma ave com uma asa quebrada por uma estilingada? Há maldade maior?

Enquanto não temos asas (tê-las-emos  em outra dimensão?), contentemo-nos em observar o gracioso voar das gaivotas e o multicolorido voo das borboletas.

Por enquanto, sintamo-nos como se alados fôssemos, a bordo de um moderno pássaro metálico, viajando mundo afora. Aqui e ali, brancas nuvens perambulam no céu como que em busca de algum anjinho para transportar.

Da nossa janela, poderemos nos maravilhar ante a visão de verdes mares, verdejantes florestas emolduradas por pontiagudas montanhas e caudalosos rios caprichosamente sinuosos, à procura do seu destino em um oceano qualquer.

Diário do Sul
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