De volta do Rio, onde passei o fim de semana, conto-lhes algumas particularidades sobre a minha cidade natal.
Ao desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, logo fui abordado por um taxista, que foi perguntando: -- Seu destino? Barra, respondi-lhe. – Cento e quarenta e cinco reais!, informou.
E lá fomos nós, em meio ao trânsito caótico. GPS em punho, nosso motorista ia consultando o melhor caminho a tomar. Uma voz feminina, muito agradável, ia informando as coordenadas sobre o melhor caminho a percorrer: -- Linha amarela: Trânsito lento, mas fluente. Evite a Avenida Brasil. Trânsito parado.
E fomos conversando. Fiquei sabendo das suas preocupações sobre o filho (16 anos) e a filha (14). O filho, terminando o 2º grau, vai fazer a Faculdade de Engenharia Naval.
Sua maior preocupação é com a filha: “Mulher na atualidade tem que ter uma boa profissão. Casamento é uma instituição falida. Com a mesma facilidade com que os jovens casam, descasam.
Por isso, se a minha filha casar e não der certo, dá um pontapé no ‘rabo’ do marido e vai viver a sua independência”.
E lá fomos nós: com ousadia, mas com habilidade, fomos ziguezagueando pelas avenidas até chegarmos à Cidade Jardim, onde mora Gabi, a nossa querida neta.
-- Bati meu recorde! exclamou o meu condutor. – Nunca tinha conseguido vir até aqui desde o Santos Dumont em uma hora!
O preço da corrida é estudado: sabem que o seu passageiro vai arredondar para R$ 150,00. R$ 5,00 como gorjeta.