Seis horas da tarde. Lá no horizonte, o Sol, após amenizar o frio reinante, diz: Adeus, até amanhã.
Então, vamos ver a sua despedida: agora, vestido de uma cor amarelo-pálido, ele vai desaparecendo por trás de frondosas árvores.
Algumas nuvens também vão ficando avermelhadas, parecendo um aconchegante leito para o astro-rei do nosso universo.
Sem o seu brilho, a natureza parece entristecer: algumas flores se fecham e vão dormir.
Vemos então bandos de negros biguás, contrastando com alvíssimas garças, regressando para o aconchego de uma árvore florida, onde vão passar a noite.
É quando as famílias já estão reunidas, numa salutar intimidade, aguardando o momento da ceia.
Então ficamos anelando para o amanhã mais um belo dia ensolarado, para que possamos receber os benfazejos raios de sol, tão agradáveis e benéficos para o nosso bem-estar e saúde.