Delegado diz que investigações tiveram início ainda durante o feriadão de Carnaval
Os registros de furtos de celulares aumentaram desde domingo, após o Bloco da Pracinha, em Laguna. A estimativa é que mais de 150 mil pessoas participaram do evento, incluindo ladrões.
“Tivemos inúmeros registros e ainda estão surgindo muitos outros, então não temos um número finalizado neste sentido. Mas posso adiantar que já passam de centenas. Estamos trabalhando incansavelmente durante o feriado de Carnaval e checando todos os indícios que têm surgido”, aponta o delegado da Polícia Civil Rubem Teston.
Questionado pelo DS se a ação poderia ter sido realizada por criminosos de fora, especializados neste tipo de furto, o delegado Rubem Teston respondeu: “O Carnaval de Laguna é famoso por receber pessoas de muitos lugares”.
Somente na segunda-feira, em duas lojas da TIM, uma em Laguna e outra em Tubarão, foram mais de 200 pedidos de cancelamento de chip por motivo de roubo de celulares, fora outras operadoras.
Entre as vítimas, um jovem de Tubarão conta como percebeu o furto. “Estava no bloco e o celular estava em uma bolsa fechada com zíper. Sempre conferia e, numa dessas vezes, percebi que o celular não estava mais. Foi uma sensação de impotência gigante. Saí rapidamente da aglomeração e, com celular de uma amiga, liguei para bloquear os aplicativos de cartões. Também tentei usar aplicativos de rastreio, mas apontava fora de alcance”, relembra.
Além de tentar rastrear o aparelho, é possível solicitar seu bloqueio pelo aplicativo Celular Seguro - ferramenta lançada no ano passado pelo Governo Federal para impedir que criminosos façam uso de dados e informações pessoais nos smartphones.
É imprescindível registrar um boletim de ocorrência, o que pode ser feito também pela Delegacia Virtual da Polícia Civil.