Em Tubarão, a câmera passou a ser usada em um projeto-piloto ainda em 2017.
A 40ª Promotoria de Justiça da Capital instaurou um inquérito civil para apurar a suspensão do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).
Segundo a PM, falta de manutenção pela empresa que forneceu os equipamentos, pouco armazenamento disponível e instabilidade no acionamento definiram a medida. Em Tubarão, a câmera passou a ser usada em um projeto-piloto ainda em 2017.
De acordo com o promotor de Justiça Jádel da Silva Júnior, o uso das câmeras corporais representa o fortalecimento da prova, a diminuição de índices criminais, o combate à violência e o controle do uso da força policial. É, portanto, um instrumento para o acompanhamento e a fiscalização.
O comando-geral da Polícia Militar de Santa Catarina e a Secretaria de Estado da Segurança Pública foram oficiados com relação à habilitação do estado no programa desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para o recebimento de verbas visando à aquisição de equipamentos para implementação e retorno das câmeras corporais aos policiais militares. Após o recebimento das informações, a 40ª Promotoria vai avaliar quais medidas serão adotadas.