Um dos crimes mais cruéis registrados em Tubarão completará dez anos em 2024 e segue sem a prisão da principal suspeita: Silvana Seidler. Silvana é acusada de matar a própria filha, Carol Seidler Calegari. A morte teria sido por asfixia.
O nome de Silvana está entre os mais procurados na Interpol, na Polícia Federal e agora também aparece no portal Foragidos, criado pela Polícia Civil de Santa Catarina (https://sistemas.pc.sc.gov.br/foragidos/index.php). Pela ferramenta, é possível conhecer a relação de pessoas que foram condenadas pelo Poder Judiciário e que estão foragidas.
Desenvolvido pela Gerência de Tecnologia da PCSC, em parceria com a Delegacia de Capturas (Decap/Deic), o portal não implicou em nenhum custo para o Estado.
O caso que chocou a região aconteceu no dia 22 de dezembro de 2014. Silvana teria se envolvido em um acidente na BR-101 e informou o suposto desaparecimento da filha.
Os familiares, então, iniciaram na época as buscas pela criança. O corpo de Carol foi encontrado horas mais tarde em um quarto nos fundos da casa da família, coberto por roupas e brinquedos.
A menina morava com a mãe e o irmão. Antes de desaparecer, Silvana Seidler chegou a acompanhar o ex-marido e pai de Carol no registro do boletim de ocorrência pelo sumiço da filha. Ela foi vista pela última vez duas horas antes de a polícia encontrar o corpo da menina.
Silvana foi indiciada por homicídio como crime hediondo pela asfixia por esganadura (meio cruel) e ocultação de cadáver.