09 DE NOVEMBRO DE 2024
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RENATA DAL-BÓ

30/10/2024 06:00

Pingo em: Um encontro com a família capivara

Oi, meus aumiguinhos! Tudo bem com vocês? 

Desta vez vou compartilhar com vocês uma aventura diferente. Lembram daquele dia na beira do Rio Tubarão? Pois é, voltei lá! Minha humana sempre adora passear por ali, e eu também.  

Estávamos andando tranquilos, de boa, quando de repente vi um movimento na água e já fiquei de orelhas em pé. Pensei logo que era um tubarão bem grandão e saí correndo. Mas minha humana é curiosa e quis chegar mais perto. E não é que a gente encontra uma família  completa de capivaras! Isso mesmo, capivaras! Tinha o pai, a mãe, os filhotes... até o vô e a vó. 

A mãe capivara olhou pra mim com uma cara simpática e me perguntou com um sorriso se eu estava perdido por ali. Eu dei uma abanadinha no rabo, meio  nervoso, e respondi que estava passeando com minha humana.

Ela então me disse que eles moravam ali, na beira do rio, e que lá eles tinham comida, sombra e a água do rio para se refrescar. 

Os filhotes capivaras eram muito fofos. Um deles, mais curioso, saiu da água e veio cheirar meu focinho, mas eu nem fiquei com medo. 

Depois o pai capivara veio em minha direção, daí minhas patinhas deram uma bambeada e eu andei de ré. Também, pudera, ele era muito grande, bem maior que eu. Mas ele só queria conversar comigo. O pai capivara me contou que a vida no rio é cheia de surpresas e que, às vezes, a correnteza fica forte, ou os humanos jogam algo estranho na água. “Mas sempre estamos juntos, e isso nos faz fortes. E você? Anda por aí com sua humana todo dia?”, me perguntou.

“Sim, sou muito sortudo. Tenho um lar quentinho e muito carinho, mas ando pensando muito nos meus aumigos que vivem na rua”, respondi, com o coração apertado ao lembrar dos cachorros preto e do caramelo, que havia encontrado também na beira-rio. “Alguns deles gostariam de ter uma família como a minha”.

Nos despedimos e segui o passeio, pensando em como o mundo é cheio de encontros inesperados. Ali, junto com minha humana e cercado de novos aumigos capivaras, percebi que o que realmente importa é estar com quem nos faz sentir seguros e felizes.

Um lambeijo para vocês e até a próxima, aumiguinhos!

Diário do Sul
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