Artigo
Quem mora em Tubarão, nossa querida Cidade Azul, é privilegiado pelo conforto que a cidade oferece. No Brasil, não sei se tem outra igual.
Tem o mínimo de poluição, duas fontes de água mineral, um rio que divide a cidade e nos dá água tratada, e nove pontes que ligam as margens do rio.
A BR-101 passa dentro da cidade. Estamos a 30 quilômetros do mar. A Serra do Rio do Rastro nos leva a ver neve. Ruas asfaltadas, esgoto tratado e lindas casas e edifícios. Um comércio que pode atender até 500 mil moradores.
Saúde é o ponto alto: dois hospitais de primeiro mundo. O Conceição é o maior do estado em número de leitos, e ainda temos a Provida, com 100 médicos, e muitos outros em consultórios e clínicas particulares.
Temos lindas avenidas e damos destaque para o Farol Shopping, com 130 lojas e filiais das maiores redes do país, amplo estacionamento e com área de lazer.
Temos uma linda Catedral, sede do Bispado. Anita Garibaldi, a heroína de dois mundos, nasceu aqui, bem próximo da cidade.
Não temos crianças nas ruas, estão no jardim de infância da prefeitura. As maiores estão nas escolas municipais e estaduais.
Temos jornais semanais e o nosso Diário do Sul, todos os dias de manhã, traz notícias quentes. Temos pobres, mas não bolsão de pobreza. Na área social temos belos clubes. No esporte,
Temos a UniSul, que você pode escolher o que quiser para estudar. Uma cidade segura, não lembro do último crime. A Polícia Civil, Militar, Guarda Municipal e Bombeiros cuidam de nós com segurança.
Temos a GAM, do Genésio Mendes, distribuidora de remédios, com filial no Rio Grande, no Paraná e em Brasília. Emprega 936 funcionários e é a 5ª do país.
O tubaronense é educado e recebe todos com distinção. Cheguei aqui em 1955, fui recebido de braços abertos. Procurei pagar a acolhida com trabalho. Com amigos, fundamos a CDL e fui presidente em duas gestões. Fundamos a Academia de Letras e o Clube Cidade Luz. Fui da comissão da construção da Catedral – éramos 16, já faleceram 15.
Tubarão fez aniversário no dia 27 de maio e eu sou duplamente privilegiado, pois nasci em Lauro Müller, dia 27 de maio de 1922. Fiz 102 anos, vivo hoje numa cadeira de rodas, pinto telas e escrevo livros.
