Passagem de ano!
Praia “fria!”: Ventania. Mar com maresia. Em janeiro, quem diria? Motos em correria. Nos bares, gritaria. Nos céus, pirotecnia, com artilharia. Gente da “periferia”, “Virge Maria”! Onde está a cidadania?
Para o escritor, nostalgia? Melancolia?, não. Alegria! Fechar-se-ia sob pesada alvenaria
e criaria com energia. Digitaria e imprimiria. Incensaria (uma sua simpatia). No som, muita alegria com Bethânia, a Maria.
Então veio a calmaria. A aragem menos fria. O sol em parceria. Deu pra ir à padaria e até comer melancia, o que na praia é uma mania.
Aí veio o meio-dia. O que ele comeria? Iria à churrascaria? Ou seria sopa de aletria? Sobremesa? Ambrosia.
Aperitivo tomaria, mas com álcool em minoria, pois dirigir iria e seguro sentir-se-ia.À tarde, uma sesta “tiraria”, com paz e harmonia. Às quatro, acordaria e, por certo, vibraria com o Glorioso, que ao Vasco venceria com muita galhardia, sem pancadaria. Mas queremos Rentería, com a sua valentia!
E chegou o fim do dia. A noite escura viria. O despertador ligaria, pois cedo ao trabalho rumaria pela rodovia; antes, a cafeteria, onde o jejum quebraria.
Ora, não falei na pescaria...