Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Resultados dos investimentos e dos esforços

18/06/2021 06:00

Investimentos e esforços de diretores de escola, professores, alunos, pais e funcionários da Fundação de Educação de Tubarão foram decisivos para diminuir, drasticamente, os prejuízos causados pela pandemia na educação municipal.


Todos os indicadores são positivos, mas o destaque maior é para o baixíssimo número de alunos que desistiram de estudar.


Escolas fechadas, dificuldades para receber atividades devido à falta de internet e a necessidade de ajudar no sustento das famílias (muitos pais perderam os empregos), contribuíram para que 5,5 milhões de alunos brasileiros desistissem dos estudos, no ano passado. Antes da pandemia, eram 1,4 milhões, segundo o Unicef.


Na rede municipal de ensino de Tubarão, 122 alunos abandonaram a escola no ano de 2019 (antes da pandemia). Em 2020 (ano da pandemia), foram 37 os que não devolveram atividades escolares.


São números baixíssimos - embora se busque zerar - quando se compara à rede municipal de ensino de Tubarão, consigo mesma (antes e na pandemia), e com a rede nacional.


Por que é muito importante manter o máximo de jovens estudando, mesmo com as dificuldades mencionadas? Eleva o padrão de vida de todos os tubaronenses. Jovem fora da escola custa mais aos munícipes do que para mantê-lo estudando, segundo pesquisa do Insper e da Fundação Roberto Marinho.


O custo para o aluno concluir os 14 anos de educação básica é de cerca de R$ 90 mil. Evasão escolar gera perda de R$ 372 mil por ano. “Jovens que desistem da escola, passam, em média, menos tempo em empregos formais e com menor remuneração. Têm menor expectativa de vida com qualidade e tendem a ter um maior envolvimento em atividades violentas, como homicídios”.


Fazem com que a sociedade pague mais impostos – já destina cinco dos 12 salários anuais para isso - para que o poder público possa lhes dar assistência ou mantê-los encarcerados (ao custo de R$ 21 mil anuais cada).


Provocam queda ainda maior na produtividade, o que dificulta a retomada do crescimento com justiça social (antes da pandemia já eram necessários quatro trabalhadores brasileiros para produzir o mesmo que um americano, conforme a consultoria The Conference Board).


Mantidos estudando - com protocolos e novos desafios impostos pela pandemia - estes jovens conquistarão melhores empregos e renda. Consumirão mais, pagarão mais impostos e utilizarão menos os serviços públicos. Serão transformados de pessoas que precisam da ajuda do poder público, mantido pelos impostos, naquelas que podem ajudar.


É o mais eficiente plano econômico e humanitário e o melhor preventivo de segurança - resultados dos investimentos e esforços municipais- em constantes aperfeiçoamentos.

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Maurício da Silva

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