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Donos de veículos reclamam de recall

17/06/2021 06:00

Alguns proprietários do veículo Citroën C3 estão às voltas com um problema que, segundo receberam como resposta da concessionária em Tubarão, não tem prazo para acabar.


A montadora promoveu um recall em todo o país dos veículos da marca que possuíam airbags Takata. O problema, segundo estes proprietários moradores de Tubarão, é que foram retirados os equipamentos dos carros e até agora não instalaram um novo e “nem dão satisfação para os clientes sobre prazo algum para a instalação do novo. Um recall que não trocou peça, só tirou!”, reclamou um dos usuários.


“Quem compra um carro paga a mais por esse opcional, que não é barato. Só que há meses está andando com o carro sem essa proteção, apesar de ter pago por ela. Eu, por exemplo, uso o carro mais para ir a Florianópolis em consultas médicas, mas, pela falta dos airbags, tenho deixado na garagem, com receio, e dependendo de outras pessoas”, reclama outro proprietário de C3 em Tubarão.


“No meu caso, tiraram os airbags (motorista e passageiro) em março e até agora não há prazo para que coloquem outros. Na última ligação que fiz para a concessionária, pedindo um prazo, não deram esse prazo e ainda ofereceram um carro novo para eu comprar, já que o meu está sem airbag. Parece brincadeira, mas é esse abuso”, completa.


De acordo com a concessionária em Tubarão, o problema está na falta das peças para reposição e não há prazo para a chegada de novas. Isso, segundo a empresa, ocorre no país inteiro. A revenda tubaronense não soube precisar quantos carros na cidade estão com este problema, mas estima que, ao todo, só na Cidade Azul, há hoje cerca de 1,3 mil carros do modelo C3 circulando (nem todos com o problema que necessitou recall, já que é apenas para determinados anos).


Procon orienta consumidores

Segundo o coordenador do Procon em Tubarão, Ângelo Danilo Pulita, os proprietários destes veículos podem fazer denúncia no órgão. “Com a denúncia, entraremos em contato com a concessionária para que seja explicado o motivo. É bom destacar, no entanto, que sempre que uma peça é retirada de um veículo ou de qualquer outro equipamento, é preciso que a empresa tenha em estoque uma peça para substituir a que foi retirada, para que o usuário não fique sem. De qualquer forma, é preciso saber qual o motivo e uma posição da própria empresa para podermos agir dentro do que prevê a lei”, pontua.

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