03 DE OUTUBRO DE 2024
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Balsa volta a encalhar em Laguna

Paralisação dos serviços traz à tona antigos problemas na travessia do Canal da Barra

02/10/2024 06:00|Por Redação
Foto: Elvis Palma/Agora Laguna/DS

Pela segunda vez em apenas uma semana, a balsa que faz a travessia no Canal da Barra, em Laguna, encalhou em um banco de areia e teve o transporte de passageiros paralisado por horas. Na sexta-feira houve o primeiro encalhe por conta dos fortes ventos, e ontem, desde a madrugada, novamente a ocorrência em um banco de areia, deixando o serviço suspenso até a tarde. 

De acordo com a empresa permissionária Laguna Navegação, operadora da travessia, os encalhes têm se tornado rotineiros e devem haver mais registros ao longo do ano e no verão, caso não seja realizado um serviço de desassoreamento no local. “Está tudo assoreado, os bancos de areia são grandes e acabam fazendo com que a balsa encalhe”, pontua. 

O encalhe da balsa traz à tona velhos problemas e necessidades na região. Entre eles, o desassoreamento do canal da Barra. Já existe o edital de contratação do projeto de dragagem e remodelagem dos molhes, além da dragagem da área do Porto de Laguna, pelo governo do Estado. Mas ainda não existe uma definição para quando a obra deve efetivamente acontecer.

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Outro problema diz respeito à construção da chamada Ponte do Pontal, sobre o canal da Barra. Um projeto e o início das obras chegaram a ser anunciados no final do governo de Carlos Moisés, mas foi tirado da pauta pelo atual governo de Jorginho Mello, que alegou inviabilidade por conta dos altos custos e falta de recursos. 

O DS entrou em contato com a assessoria da Secretaria Estadual de Infraestrutura, mas não foi atendida a ligação nem houve resposta às mensagens até o fechamento desta edição.

Concessão   

Por fim, outro assunto que veio à tona é quanto à concessão dos serviços da travessia pela balsa. Desde 2022, o serviço de balsa de Laguna é feito por meio desta outorga excepcional, sem a realização de processo licitatório e válida pelo período de quatro anos. O termo foi assinado à época porque a prefeitura avaliou que este seria o período suficiente para a construção da ponte que iria interligar o local onde é realizada a travessia, o que não aconteceu. O Ministério Público já questionou o município no ano passado. O DS entrou em contato com a comunicação da prefeitura, que disse que iria buscar as informações sobre este processo, mas não respondeu até o fechamento da edição.

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