19 DE SETEMBRO DE 2024
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Artigo: O que queremos?

Artigo

18/09/2024 06:00|Por Felipe Felisbino - Professor

O país que desejamos, as mudanças que queremos, o futuro que sonhamos têm a ver com nossas escolhas, bem como entendermos a motivação que há por trás das nossas escolhas contribui para que deixemos de trilhar caminhos por medo de errar. 

Infelizmente, não fomos ensinados a fazer escolhas, mas condicionados a assimilar a ideia de que não temos direito de refletir sobre nossas opções. Entretanto, nossas escolhas dão origem a novas possibilidades, assim, não devemos ficar focados no certo ou no errado, e sim nas consequências positivas e negativas dos caminhos pelos quais optamos. 

A vida é feita de escolhas - parece clichê, mesmo assim não nos damos conta do que isso significa. Talvez seja uma frase inteligente, desde que saibamos o que formou o nosso pensamento para expressar a tal escolha. Reclamar, queixar ou ser ingrato com as oportunidades é o comportamento mais desprezível que um ser humano pode carregar. É um peso para si e, certamente, para os outros que estão a sua volta. É momento de avaliarmos nossas crenças, desconfiando das verdades absolutas e da influência sedimentada do senso comum. 

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Recentemente, a imprensa divulgou os temas escolhidos pelo público catarinense para serem debatidos pelos candidatos nas propostas durante as eleições de 2024.  A partir de uma enquete, e as cinco primeiras escolhas foram: saneamento básico com 12,8%; atendimento em postos de saúde 11,2%; mobilidade urbana 9,4%; transporte público 8% e educação básica 7,2%. 

Todos os temas são importantes e legítimos, mas parei para escrever com o intuito de pontuar o quanto consideramos a importância da educação no momento das nossas escolhas. “A educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”, foi uma escolha de Paulo Freire. A educação pública no Brasil é deficitária, com resultados muito aquém do ideal. 

Mesmo havendo um amplo debate social sobre a necessidade urgente dos governantes das esferas federal, estaduais, municipais e distrital, para darem atenção respeitosa e devida ao tema educação, motivando investimentos de qualidade no setor educacional, viabilizando um ensino de qualidade para a população, a educação segue no fim da fila das prioridades do povo. O dado nacional é igual ao de Santa Catarina, ou seja, não é surpresa quando esse tema não é prioridade de fato nas propostas de alguns políticos: ficam adormecidas no papel!

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