Reuniões sobre o Complexo Jorge Lacerda são realizadas para buscar alternativas.
Passados seis meses, o grupo formado para buscar soluções que evitem o fechamento do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, ainda não encontrou uma solução para a situação.
Ontem, ocorreu uma nova reunião da Comissão de Economia, Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
A reunião foi proposta pela vice-presidente do colegiado, deputada Ada Faraco de Luca (MDB). “Neste momento, as soluções não estão prontas. E não são soluções fáceis. Mas tenho a confiança de que nós vamos construir esses caminhos”, diz Ada.
Uma nova reunião com representantes do governo estadual, Câmara dos Deputados, senadores e prefeitos dos 15 municípios que integram a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) foi agendada para o dia 14 de julho.
A data é um dia após o encerramento do prazo de 180 dias para que o grupo de trabalho, que avalia as atividades de geração de energia termelétrica e de mineração de carvão mineral em Santa Catarina, criado pelo Ministério de Minas e Energia, apresente seu relatório.
Até essa data, esperam os deputados proponentes da reunião, Ada de Luca (MDB) e Jair Miotto (PSC), presidente da Comissão de Economia, ter mais claro as negociações para facilitar a conclusão da venda do complexo pela empresa Engie para a Fram Capital e que já tenha ocorrido a reunião no Ministério da Economia para rediscutir a questão tributária.
Preocupação
O prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PSL), destacou na reunião a preocupação com a situação. “Será uma catástrofe social e econômica para o nosso município”, observa Vicente. Responsável pela administração do complexo, a Engie Brasil Energia aprovou um programa de demissão voluntária (PDV) para colaboradores da sede da companhia e das usinas em operação.