A iniciativa é motivada pela conduta do árbitro Bráulio da Silva Machado
No início da tarde de ontem, o Barra anunciou que vai entrar com pedido de impugnação da partida contra o Caravaggio na Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC).
A iniciativa é motivada pela conduta do árbitro Bráulio da Silva Machado, que validou gol em campo, encerrou o jogo e anulou o lance na sequência. A vitória classificaria o Barra, mas, com as decisões do árbitro, a partida terminou no 0 a 0.
O resultado eliminou o Barra na primeira fase do Catarinense, e pode fazer com que o clube fique sem calendário nacional para a temporada de 2026.
Também ontem, o diretor de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Kléber Lúcio Gil, afirmou que a regra 5 do futebol permite que o árbitro anule ou altere uma decisão tomada durante o jogo mesmo após o término da partida, e que o erro de Bráulio foi de procedimento.
“Ele poderia ter comunicado melhor, deixar claro que marcou a falta, com mais transparência para todos os que estavam acompanhando o jogo. Poderia ter posicionado o time para a cobrança da falta e, depois disso, encerrar a partida”, destacou Kléber.
O diretor também confirmou que quem avisou Bráulio sobre a falta no goleiro Renan, no lance do gol do Barra, foram os assistentes da partida, Alex dos Santos e Johnny Barros de Oliveira.
Sobre o risco de anulação da partida por conta do pedido do Barra, Kléber afirmou que se trata de uma questão jurídica, e que os tribunais devem decidir se o “erro de procedimento” do árbitro lagunense tem impacto suficiente para que o jogo seja impugnado.