26 DE JUNHO DE 2024
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MILTON ALVES

17/06/2024 06:00

Graças ao trabalho policial

A situação só não é pior, com aquela sensação de terror que nestas horas toma conta da população em geral, porque as polícias, tanto a Civil quanto Militar – e isso não podemos deixar de reconhecer – têm feito um eficiente trabalho no combate e investigação dos crimes cometidos, com um índice de resolução dos mais altos em toda a história da Segurança Pública em nosso estado. Se não fosse isso, estaríamos, sem dúvida alguma, passando por uma situação que poderia ser enquadrada como catastrófica.

Os crimes aumentam

A verdade é que cada vez mais o crime aumenta com o surgimento de novos agentes e modelos, e aos poucos vai tomando conta também das pequenas cidades. Assaltos à mão armada contra estabelecimentos comerciais e pessoas, crime que o Código Penal define como roubo, deixaram de ser registrados preferencialmente em cidades de grande e médio porte. Não tem mais ninguém livre dos piores crimes, esteja onde estiver. Repito: a coisa só não é pior porque, pelo menos, estamos vendo as forças policiais tentando bater de frente com os criminosos.

Início da madrugada

Neste domingo, por exemplo, dois homens roubaram um veículo e agrediram o motorista no início da madrugada, em São Ludgero. À Polícia Militar, a vítima relatou que estava com o seu carro estacionado quando um homem chegou ao local informando que o seu Corsa havia estragado e precisava de ajuda. Quando chegaram próximo ao veículo que estaria com problemas, de dentro dele saiu um homem encapuzado e, após dominá-lo, levaram seus documentos, objetos pessoais e seu próprio carro.

As catástrofes naturais do Brasil

Nos últimos dez anos, mais de cinco milhões de pessoas no Brasil viram suas casas serem destruídas ou danificadas por desastres e tiveram que abandoná-las. As informações são de um estudo técnico da Confederação Nacional de Municípios, CNM. De acordo com o levantamento, mais de 2,5 milhões de moradias foram impactadas entre 2013 e 16 de maio de 2024. O levantamento mostra que a região Sul liderou em registros de moradias afetadas, representando 43,4% do total, seguida pelas regiões Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Ficamos de fora 

Apesar de sempre estarmos entre os mais atingidos no que tange a enchentes, neste período e modalidade analisada - casas destruídas - Santa Catarina não figura entre os primeiros. Os estados que tiveram o maior número de casas destruídas entre 2013 e 2023 foram: Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Amazonas e Minas Gerais. Com uma particularidade em relação ao Rio Grande do Sul. O estado, só com as chuvas intensas e enchentes de maio, teve 77% de suas moradias danificadas e cerca de 52% destruídas. É muita coisa para ser reconstruída.

Diário do Sul
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