Não houve partido ausente na visita do governador Jorginho Mello à região na quinta-feira, em Tubarão. A perspectiva de anúncios contundentes fez com que deputados, mesmo de outras regiões, desembarcassem no Sigma Park – que se revelou acanhado demais para o movimento, diga-se. É a consagração do fortalecimento das relações institucionais: tem gente do PT, tem gente do PSD (que pretende lançar candidato próprio), tem gente do PP (que se queixa do espaço na gestão atual) e até do PL prestigiando não apenas Jorginho, mas o governo de Santa Catarina. Não é assim que deve ser?
Crise de identidade
O Cidadania decidiu não renovar a vigência da federação partidária com o PSDB. Provavelmente, o partido terá dificuldade de sobreviver, já que o partido tem apenas quatro deputados federais e passa muito longe de ter perspectiva de cumprir a cláusula de barreira nas eleições do ano que vem. É provável que seja incorporado a outra sigla.
A história
A origem do partido é no antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB), que fundou o Partido popular Socialista (PPS) em 1992. As claras origens à esquerda foram dando espaço a uma atuação junto à direita. Mas, como se sabe, a direita democrática tem dificuldade em respirar no Brasil sem sucumbir ao extremismo.
PSDB/Podemos
Sem o Cidadania, o PSDB deve anunciar em breve a sua fusão ao Podemos. O curioso é o nome que a nova sigla deve adotar: “PSDB-Podemos”. Uma tentativa inusitada de não fazer ninguém ter que admitir perda de espaço.
Federação União/PP
O ministro Celso Sabino, do Turismo, confirmou que o União deve aceitar a proposta de formação de uma federação com o PP em breve. Sabino defende que o grupo apoie a reeleição do presidente Lula.