A imprensa estadual registra que, de fato, o encontro de ontem entre Jorginho Mello e a bancada do MDB não teve espaço para pormenores: o governador quer solidificar a participação do partido, que tem a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa, para o seu projeto de reeleição – pois é, a eleição de 2026 entrou em pauta no momento em que a apuração dos votos de 2024 se encerrou. Jorginho não quer só os votos na Alesc, quer a garantia de que os dois partidos estarão no mesmo projeto. Ao que tudo indica, há um deputado estadual mais interessado que a média no assunto: Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul e interessado em se tornar secretário de Agricultura. Mais que isso: de olho na vaga de vice de Jorginho na próxima eleição. Vamos lembrar que o governador foi eleito em uma chapa pura do PL, o que dificilmente se repetirá porque o contexto político mudou. Jorginho tem a caneta do governo e a expectativa de vitória que tendem a facilitar acordos. Haja café.
Um pé dentro
Lembrando que o MDB já indicou um secretário: Jerry Comper, na Infraestrutura. Com isso, o suplente Emerson Stein ocupa uma cadeira na Assembleia. Se mais um deputado for chamado, a contemplada seria Rosi Maldaner.
União improvável
É bem possível que Jorginho faça o mesmo com o PP ainda essa semana. O partido tem três deputados estaduais e também indicou um secretário na gestão atual: Silvio Dreveck, na Indústria e Comércio. Seria a primeira vez que MDB e PP disputariam uma eleição estadual na mesma chapa.
Exonerações em massa
Uma semana após as eleições municipais, muitas prefeituras já começaram aquele clássico processo de exonerações em massa para acertar as contas antes das transições. Em Tubarão foram mais de 20 dispensas e provavelmente vem mais por aí.
