Segunda-feira, 31 de março de 2025
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MATHEUS MADEIRA

28/03/2025 06:00

A um passo da prisão

O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados são oficialmente réus, sob a acusação de tentativa de golpe de Estado – entre outros crimes previstos no Código Penal. A decisão da Primeira Turma do STF se deu por unanimidade e não há nenhum argumento racional que leve a crer que eles possam ser absolvidos. As provas são muito contundentes e a delação de Mauro Cid Barbosa – justamente um dos réus – caiu como uma bomba sob um inquérito que, diga-se, já não parecia simples para os advogados de defesa. A história brasileira nos mostra que tentativas de golpe, quando não punidas, geram novas tentativas de golpe. Como não há registro histórico de punição por esse motivo, o momento é histórico.

Informação e desinformação
Uma operação do Gaeco agitou o noticiário de Santa Catarina no começo da manhã de quinta-feira. O Ministério Público publicou em seu portal uma lista de municípios onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão – alguns da região, como Tubarão, Capivari de Baixo e Garopaba. Acontece que o comunicado não deixa claro as circunstâncias de cada cidade e todas as prefeituras passam a ser alvos de uma boataria imediata. Foi o caso ocorrido em Tubarão.

Até explicar
Em algumas horas a prefeitura de Tubarão precisou emitir um comunicado deixando claro que nenhuma de suas repartições havia sido alvo de mandado. Pelo que informa a imprensa estadual, a movimentação na cidade foi por conta da ligação de uma pessoa com a empresa que estaria sendo investigada, a Celk Sistemas. Provavelmente, a situação se repetiu em outros municípios e também em outras operações.

Vida e morte de Cau Cancellier
O Salão Nobre da Fundação Inoversasul recebeu na terça-feira a apresentação da peça “A dor da gente não sai no jornal”. No monólogo, o ator Beto Chaves fala da vida e, principalmente, da morte do tubaronense Luís Carlos Cancellier, o Cau, que chegou a ser preso em uma operação da Polícia Federal. Ele foi acusado em uma postagem da PF por um roubo milionário que sequer foi parar no inquérito. Na foto estão Valter Schimtz (presidente da fundação), Beto Chaves, eu e Acioli Cancellier (irmão de Cau).

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