Vocês lembram do João Dória? Empresário sabe-se lá de que ramo, ele foi eleito prefeito de São Paulo em 2016 e teve uma carreira política meteórica. Já nos primeiros dias de mandato, implementou uma agenda midiática impactante. Sua persona nas redes sociais sugeria um perfil “faça você mesmo”, e o prefeito surgiu fantasiado até de gari. O pioneirismo em tentar governar pelas redes sociais parecia marcar a tal “nova política” e atingiu seu auge com o “Bolsodória” de 2018 – Bolsonaro eleito presidente e ele próprio governador. João Dória, vale frisar, deixou uma marca positiva na história brasileira. Foi determinante na busca por uma vacina contra a covid-19. O sonho de suceder Bolsonaro se foi: não conseguiu sequer ser o candidato do PSDB. A busca frenética por likes logo nos primeiros dias de mandato teve vida curta.
A fuga de Bananinha
Vamos começar deixando claro que “Bananinha” pode ser considerado um apelido carinhoso de Eduardo Bolsonaro. Afinal, quem o eternizou foi um aliado: o então vice-presidente e hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Dito isso, Eduardo não escondeu de ninguém que resolveu morar nos Estados Unidos porque tem medo de ser preso. O título da nota foi elaborado naturalmente.
A federação da Arena
O PP aprovou a formação de uma federação partidária com o União Brasil. Será uma espécie de reencontro da antiga Arena. Afinal, as duas principais vertentes do partido que deu suporte à ditadura militar no Brasil foram o PP e o PFL. Que depois virou DEM. Para mais tarde se fundir com o PSL e formar justamente o União Brasil.
A maior bancada
A provável Federação PP/ União terá 110 deputados e formará a maior bancada da Câmara dos Deputados. Será naturalmente decisiva para a governabilidade. Nos municípios, vale lembrar, os dois partidos também passariam a formar bancadas únicas.