Nas estradas, ao final de muitas curvas, não sabemos o que vamos descortinar: serão pradarias floridas? Matas verdejantes? Montanhas lá ao longe? Um sinuoso rio azul? Algum acidente lá adiante? Ou o nosso destino final?
E ao fim das curvas da vida: ganhar um filho? Ganhar uma promoção? Perder a saúde ou perder o nosso ganha-pão?
Na arte, uma curva é sempre mais bonita do que uma reta sem graça.
Na geografia, as montanhas de perfis encurvados são mais bonitas do que aquelas pontiagudas. No litoral, baias e enseadas são mais belas do que uma costa retilínea sem fim.
“Nas curvas do teu corpo capotei meu coração” – vi escrito num caminhão.
Isto sintetiza, de um inspirado modo poético, as mais belas e queridas curvas, para nós, os homens.
O que há de mais lindo do que as silhuetas curvilíneas de um mimoso par de seios?
O que há de mais estético do que a longa curva que enfeita os quadris de uma mulher?
O que há de mais desejável do que beijar uns lábios de cupido com suas caprichosas curvas?
O que há de mais excitante para nós do que as protuberantes curvas de um mimoso “bumbum” feminino?