Terça-feira, 09 de dezembro de 2025
Fechar [x]

GLAUCO MORETTI

09/12/2025 06:00

Valor alto

Em entrevista na última semana, ficaram bem claras as intenções dos dirigentes da SAF no Hercílio Luz, de vender o clube para um novo grupo investidor. Parece-me bem lógico que a atual SAF perdeu muito mais do que ganhou. E olha que teve “o privilégio” de ter dinheiro em caixa para usar no futebol, oriundo da venda do estádio Anibal Costa.

Bagatela
Especula-se que a empresa, eventual compradora, vai precisar desembolsar em torno de R$ 70 a 90 milhões para adquirir todo o montante dos ativos do clube, que se resumem ao terreno de 10 hectares no bairro São Martinho e alguns jogadores, o principal deles, André, que está no Grêmio. Definitivamente, um negócio de alto risco, mesmo que o Hercílio Luz tenha a grande vantagem de não ter dívidas.

Sou pessimista
Como pessimista por natureza no que se refere a negócios no futebol, penso que há, sim, dificuldades para um negócio como esse. A primeira questão a se considerar é com relação à estrutura. A nova SAF precisaria construir uma arena. A segunda questão é a cidade dividida em dois clubes, dentro de uma microrregião de 400 mil pessoas (na Amurel). E a terceira questão são os ativos de jogadores, onde, com exceção do André, são ativos de “lucro baixo”. Lembrando que o Hercílio desfez sua base, o que poderia atrair. Por fim, há o prazo de até abril para que essa venda aconteça, ou seja, prazo curtíssimo para transacionar um negócio que não é tão simples assim.

Sem River
A Copa Libertadores 2026 já conhece 38 dos 47 times que disputarão a edição de 2026. E já sabe que não terá um dos gigantes do continente: o River Plate não conseguiu uma das sete vagas da Argentina e estará fora do torneio pela primeira vez desde 2014. No ano que vem, o River terá de disputar a Copa Sul-Americana. Impressionante. Um dos maiores vencedores está de fora.
 

Sustentável
O Flamengo jogará em um dos estádios mais sustentáveis do mundo durante a sua participação na Copa Intercontinental. Inaugurado em dezembro de 2020, o Ahmad bin Ali – batizado em homenagem ao Emir do Catar, de 1960 a 1972 – será a casa rubro-negra. Mais de 90% dos materiais de construção foram reutilizados ou reciclados. Boa parte do material vem do estádio demolido em 2015 e que ocupava o mesmo local. A moda podia pegar por aqui também, hein? Será que o Leão do Sul poderia fazer isso em seu estádio?

Diário do Sul
Demand Tecnologia

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a nossa Política de Privacidade. FECHAR