Evidentemente, todas as atenções estavam no principal jogo da temporada envolvendo uma equipe do futebol brasileiro. O Mundial é a menina dos olhos de todos os clubes do Brasil, seguido pela final da Libertadores da América. Quem gosta de futebol, mesmo que não seja torcedor do Flamengo, parou para ver esse jogo.
Jogo nível baixo
O jogo em si não foi grande coisa e até aí tudo bem, porque ninguém “joga aberto” uma partida que vale tanta coisa. Além da premiação em si, está a glória de cada jogador, a certeza de virar ídolo e ser lembrado eternamente pela conquista e por toda uma torcida. Então sim, mesmo que você sinta dor de cotovelo, é um jogo que desperta cobiça e inveja, por que não?
Tempo normal
O PSG, no geral, jogou muito mais do que o Flamengo, simplesmente porque tem mais time. Todos os seus jogadores compõem uma seleção espalhada pelo mundo. Mesmo assim, o Flamengo foi sólido na defesa, mas pecou muito no que se refere à criação. O time estava espaçado, com muitos erros de passes, mas de uma valentia muito significativa, e foi assim durante todo o jogo.
Fisicamente bem abaixo
O melhor da partida foi durante a prorrogação, mas o Flamengo fisicamente já se apresentava em frangalhos. Os únicos que conseguiram respirar eram aqueles que entraram no segundo tempo. Mesmo o atacante Pedro, até pelo seu processo de recuperação de contusão, estava mortinho da silva. O cansaço do Flamengo também se explica, pois jogou 78 partidas na temporada, 12 a mais que seu adversário. E mesmo morto de cansado, dificilmente a gente consegue ver um time tão aguerrido, tão aplicado como o Flamengo do seu gol para frente, pois a partir do empate do Flamengo só deu PSG praticamente.
Não é loteria
Dembélé bateu um dos piores pênaltis da história do futebol, e na sequência, Pedro também. Antes disso, Saul já havia perdido, e por coincidência todos eles saíram do banco de reservas. Quem bateu mal à beça foi Leo Pereira, no meio do gol, a meia altura, onde até uma criança defenderia. Rossi deu uma sobrevida numa defesaça no pênalti de Barcola. E tudo acabou no penalti de Luis Araújo, consagrando Safonov, que defendeu quatro penalidades para o PSG. Pênalti não é loteria e sim um misto de treino, tranquilidade e condição física e tudo isso faltou para o Flamengo. Inacreditavelmente, a decisão dos pênaltis terminou 2 a 1. Nunca vi isso.