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GLAUCO MORETTI

06/11/2025 06:00

Surpresa zero

A CBF recebeu na terça-feira o 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol com diversos nomes que fizeram a história do futebol brasileiro. A reunião serviu também para homenagear técnicos brasileiros, com capítulo à parte para o italiano Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, que recebeu placa da organização da federação de treinadores. Mas o que seria apenas mais uma reverência ao italiano virou também motivo para desabafo a favor dos brasileiros nas palavras de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, dois treinadores que se tornaram obsoletos há mais de uma década.

Momento é de apoio
Mesmo que as palavras ditas por ambos não tenham sido grosseiras, o momento é de apoio aquilo que temos, e temos um técnico amplamente campeão, um dos maiores vencedores (se não o maior) do futebol mundial. Sobrou ao Ancelotti o que faltou aos brasileiros: compostura. A Leão e a Oswaldo de Oliveira, se pararam para pensar um pouco, hoje certamente mudariam seus discursos, que nesse momento deve ser de apoio, pois estamos às vésperas de mais uma Copa do Mundo, e se nos tornamos ultrapassados, os treinadores têm grande parcela de culpa nisso, pois não buscaram inovação no contexto dinâmico do futebol. 

Opinião
Fico com as palavras do colunista Alexandre Aliatti, que disse: “A explicação para esse incômodo não parece estar em uma repentina epidemia de patriotismo. Os técnicos estrangeiros não incomodam porque são estrangeiros: eles incomodam porque são melhores. Aquilo que aconteceu de mais relevante no futebol brasileiro nos últimos anos teve a participação de um treinador vindo do exterior. O melhor trabalho visto na década por aqui é capitaneado por um português – Abel Ferreira no Palmeiras. O melhor futebol apresentado por um clube brasileiro nos últimos anos foi obra de um português – Jorge Jesus no Flamengo em 2019. O atual campeão brasileiro e da Libertadores é mais um português – Artur Jorge com o Botafogo”. Não é preciso dizer mais nada, não é mesmo?

Faltam 48
Cristiano Ronaldo reconheceu que pode estar perto de encerrar a carreira como jogador profissional. Aos 40 anos e atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, o português afirmou que a aposentadoria “está chegando” e que, embora se sinta preparado, a decisão será difícil. Cristiano Ronaldo só está esperando atingir a marca de mil gols em jogos oficiais. O português tem 952 gols em 1.294 jogos na carreira, o que resulta em uma média de 0,75 tentos por partida. Se este colunista fosse CR7, pararia exatamente no jogo do gol mil. 

Diário do Sul
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