A Polícia Científica acaba de emitir seu primeiro laudo pericial com resultado de autoria positivo, confirmado pelo novo equipamento avançado de papiloscopia para detecção de impressões digitais, entregue em agosto. A tecnologia inédita em Santa Catarina amplia de forma significativa a chance de captura dos vestígios de digitais em locais de crimes.
A equipe pericial que atuou no caso conta que o primeiro caso produzido pelo equipamento foi durante uma ocorrência de furto de residência, em Joinville. A cena apresentava uma janela arrombada e diversos objetos revirados pelo ambiente.
Ao analisar o local do crime com a nova ferramenta, a equipe pericial conseguiu coletar vestígios de impressões digitais e identificar o nome do suspeito ainda no mesmo dia do atendimento.
“Uma das grandes vantagens do equipamento é a possibilidade de se cobrir espaços muitos maiores numa cena de crime, em bem menos tempo. Outro ponto indiscutível é a qualidade das imagens produzidas, que permitem coletar muito mais vestígios papiloscópicos, principalmente, em superfícies difíceis de serem examinadas com as técnicas tradicionais”, explica o diretor de Criminalística, perito criminal Eduardo Linhares.
A perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, afirma que a nova tecnologia é mais uma poderosa aliada da segurança pública no processo de identificação de autoria de crimes, com eficiência comprovada a partir dos testes já realizados pela instituição.
A chefe da Perícia Oficial também anuncia que, amanhã, o governo do Estado fará a entrega de outros setes equipamentos do mesmo modelo à PCI.