Obra, com anos de atrasos, teve outro empecilho identificado, o qual precisou de solução
Promessa de campanha da maioria dos candidatos nas eleições deste ano em Tubarão, a UPA 24h deve ter seu funcionamento efetivado apenas a partir do ano que vem. Os trâmites burocráticos devem ser finalizados até dezembro, segundo expectativa da prefeitura. Com isso, já são mais de 14 anos de espera pela unidade de saúde, que começou a ser construída em 2010 e teve as obras paralisadas em 2014. A retomada dos trabalhos se deu em maio de 2020 e seguem até hoje.
Recentemente, a licitação para as adequações exigidas pelo Ministério da Saúde no prédio construído nas antigas instalações da garagem da prefeitura de Tubarão para a UPA - que levará o nome de Manoel Bertoncini, seu idealizador -, precisou ser paralisada, porque o terreno estava em nome da extinta Coudetu.
De acordo com a secretária de Saúde do município, Chaiana Esmeraldino Marcon, o patrimônio realmente pertencia à Coudetu. Com a sua extinção, a posse ficou com a prefeitura. Agora os trâmites para a regularização do terreno estão no cartório e esta semana deve ser legalizado em nome do município, para então dar continuidade às demais tratativas.
Chaiana explica que os principais percalços foram vencidos, entre eles a aprovação pela Vigilância Sanitária. “Precisávamos da terceira avaliação e a aprovação para que a UPA possa receber a habilitação e o credenciamento, e conseguimos”, pontua.
Agora, segundo a secretária, os editais para a compra de equipamentos, a contratação da empresa que irá gerir o espaço, as adequações para a transformação do Centro de Referência em UPA 24h e a compra do mobiliário estão sendo concluídos para dar início às licitações.
“Quanto aos equipamentos, que terão recursos do governo do Estado, estamos apenas aguardando a liberação das TEVs (Transferências Voluntárias) para a compra. Assim que o recurso chegar já faremos a compra para deixar no local”, explica.
Mobiliário
Em relação ao mobiliário, Chaiana diz que o edital precisou de readequações após solicitação da Vigilância Sanitária, mas os trabalhos seguem avançando. “A expectativa é deixar toda esta parte burocrática concluída até o final do ano, para que as obras e a conclusão sejam feitas no ano que vem”, conclui.