Um padrasto foi condenado a 1.080 anos de prisão por estuprar a enteada durante um período de quatro anos. De acordo com a sentença, ele cometeu o crime por pelo menos 90 vezes, recebendo pena por cada uma delas.
A sentença é uma das maiores já determinadas na história do Poder Judiciário de Santa Catarina e foi divulgada na tarde desta quarta-feira. O réu está preso e não pode recorrer em liberdade.
O caso tramita em segredo de Justiça e não foi divulgada a cidade em que ocorreu, para preservar a identidade da vítima. Foi informado apenas que o município fica na região Norte do Estado.
A violência contra a enteada começou em 2019 e terminou neste ano, após a mãe dela flagrar um abuso. Os crimes contra a vítima se iniciaram quando ela tinha 8 anos e terminaram quando tinha 12.
Após o flagrante, o réu foi preso em 13 de fevereiro. Ele foi condenado por estupro de vulnerável por 90 vezes, com aumento de pena por ser o padrasto da vítima.