Pelo entendimento do TJSC, a pena agora é de 21 anos
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a condenação de um pastor evangélico de Tubarão por crime de violação sexual mediante fraude, por 13 vezes.
A pena, porém, foi reduzida em segunda instância. A decisão em primeiro grau previa que o acusado, de 53 anos, deveria cumprir mais de 40 anos de prisão. Pelo entendimento do TJSC, a pena agora é de 21 anos. Em três dos nove casos em análise, o TJ entendeu que houve decadência. O termo se refere à perda do direito em si, pela falta de atitude do titular, durante o prazo previsto em lei.
Segundo a denúncia, o pastor se aproveitava da fé das vítimas e da confiança nele depositada pela função que exercia. A pretexto de prestar apoio espiritual, ele foi acusado de abusar de oito mulheres (sendo duas adolescentes na época dos crimes) e um homem.
Os crimes aconteceram entre 2011 e 2021, dentro da igreja, na residência de algumas vítimas e em um salão de beleza. O pastor ficava a sós com as vítimas, sob o pretexto de praticar uma oração. Ele foi preso preventivamente em novembro de 2022.
