Com a incerteza se as aulas presenciais iniciariam este ano, devido à pandemia de coronavírus, os pais ou responsáveis adiaram a compra de materiais escolares para as crianças. Por isso, em janeiro – em comparação com o ano passado –, o movimento foi baixo.
De acordo com a gerente da Papelaria Moranguinho, Paula Viera Andrade, de Tubarão, janeiro foi preocupante. “As vendas caíram consideravelmente em relação à janeiro do ano passado, e ficamos bastante preocupados. Os pais ainda estavam com dúvidas se as aulas voltariam ou não. Quando tiveram a certeza, houve um aumento. A procura cresceu mesmo este mês”, afirma.
Segundo a gerente, os pais deixaram de comprar alguns itens de uso na escola e passaram a investir em materiais mais caros para os filhos. “Talvez pelo fato de terem ficado em casa no ano passado, neste ano os pais estão gastando mais com os itens que as crianças querem, gastando um pouco mais nas coisas para eles. Estão deixando as crianças mais à vontade para escolherem o que querem”, diz.
Entre os produtos mais vendidos estão cadernos, estojos, mochilas e canetas diferentes. “Os pais não estão levando muito o que a escola está pedindo”, ressalta a gerente da Moranguinho.
Paula ainda ressalta que, devido à insegurança por conta da pandemia, tudo foi deixado para a última hora. “As aulas em algumas escolas iniciam na quinta-feira (18), e os pais aproveitaram a segunda e terça-feira desta semana, com comércio aberto – que seria Carnaval –, para comprar os materiais escolares. Ontem, nosso movimento foi intenso, assim como na segunda-feira”, comemora a gerente.
Tatiana Dornelles