Preocupação na cidade é com o aumento considerável de focos do mosquito da dengue
Na manhã de ontem, a prefeitura de São Ludgero realizou uma coletiva de imprensa para alertar sobre a proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade. De acordo com dados apresentados, o município está com 61 focos do mosquito.
Os bairros Beira Rio, Centro, Parque das Acácias e Madre Tereza são considerados infestados pelas autoridades de vigilância e controle do Estado de Santa Catarina.
A previsão aponta para um aumento no número de focos diante das chuvas fortes, o calor e o fato de muitas famílias não estarem levando a sério a orientação de não deixarem recipientes com água parada em suas residências, comércios e indústrias.
A secretária de Saúde, Morgana Rech da Silva, informa que os moradores realmente precisam fazer a sua parte, não deixando água parada em recipientes, para que aconteça uma diminuição na proliferação do mosquito. “Caso contrário, em pouquíssimo tempo, o município perderá o controle em relação ao mosquito, somado ao risco altíssimo de desenvolver uma epidemia de dengue, chikungunya e zika”, ressalta.
Ações de prevenção com mutirões de limpeza, orientação pelos bairros, campanhas, visitas com as agentes de saúde vêm sendo feitas. Além disso, a cidade investe em novas contratações, inclusive, com a compra de equipamentos para colocar em funcionamento um laboratório próprio para realização de análise.
Participaram da coletiva o prefeito de São Ludgero, Ibaneis Lembeck, o presidente da Câmara de Vereadores, Adriano Becker, a secretária de Saúde, Morgana Rech da Silva, a responsável técnica, enfermeira Greice Lessa Baldin, as agentes de Endemias, Jéssica Pignatel e Hortência Martins Lima, e a vereadora Rosi Borba Wernke, que atua na sala de vacinas do município.
Cidade ainda não tem contaminados
De acordo com dados apresentados, até ontem, não havia confirmação de foco que esteja contaminado com os vírus. Nos dias 14, 15 e 16 foram visitadas mais de 2 mil residências nos bairros Centro, Madre Tereza, Beira Rio e Parque das Acácias.
Atualmente, são monitoradas mais de 60 armadilhas e oito pontos estratégicos. Um boletim epidemiológico, apresentado recentemente, referente à situação epidemiológica, aponta para um aumento de focos detectados de 762% se comparado ao ano de 2021. E a preocupação aumenta quando é feita uma análise com o número populacional do município, que é de aproximadamente 14 mil pessoas.
Denúncias de locais propícios à proliferação do mosquito Aedes aegypti podem ser encaminhadas através do (48) 3657-1938, pelo WhatsApp.
