07 DE SETEMBRO DE 2024
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Poemas para retratar as nuances da vida

Coletânea de poesias da tubaronense Patrícia Bettiol será lançada hoje à noite em evento no Museu Willy Zumblick

23/07/2024 06:00|Por Micheline Zim - redacao@diariodosul.com.br

Com inspiração que surge de acontecimentos e da maneira de olhar a vida nasceu o livro “Rastros de uma Travessia”, da tubaronense Patrícia Bettiol. A coletânea de poemas será lançada hoje, às 19h, no Museu Willy Zumblick, em Tubarão.

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Patrícia conta que os poemas sempre foram a forma que ela encontrou para expressar em palavras o que via e sentia. “É a minha forma de olhar o mundo, o cotidiano, a vida. Traduzo os meus sentimentos em poemas”, revela.

Nos textos em forma de poesia, a autora fala sobre vida, morte, amor, saudade, tristeza, alegria, dores, memórias. Ela também fala sobre as mazelas da sociedade, entre outros assuntos. “São diversas vertentes. Meus poemas surgem quando vem minha inspiração, que aí pode ser sobre vários assuntos”, pontua. 

Sobre a escolha de fazer poemas, Patrícia diz que esta sempre foi a forma que preferiu para dar vazão aos sentimentos e inspirações. “É o que flui melhor em mim. E quando vem a inspiração, preciso parar o que estou fazendo e escrever. Porque quando ela passa, não dá mais para pegar”, ressalta.

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Patrícia Bettiol diz que a maior satisfação que ela tem ao escrever é quando alguém lhe diz que o que ela escreveu tocou seu coração. “Quando as pessoas me dizem que o que escrevi as ajudaram de alguma forma, que parece que aquele poema foi escrito para elas, que houve uma identificação, meu coração transborda. É muito gratificante”, garante. 

Dom de escrever foi despertado na adolescência

Delegada aposentada da Polícia Civil, Patrícia diz que o gosto pela escrita vem desde muito novinha. “Sempre gostei de escrever. Os livros que eu lia sempre eram repletos de rabiscos e pensamentos. Mas aí veio a fase adulta, marido, filhos, profissão. Então ficou ali guardadinho, até voltar a aflorar”, lembra.

Foi justamente ao encontrar um caderno de pensamentos escrito aos 13 anos de idade que a inspiração e a vontade de voltar a traduzir sentimentos e percepções em poemas renasceram na tubaronense. 

“Eu vi o quanto eu escrevia, sobre tantas coisas, então aquele sentimento brotou novamente e voltei a escrever. E não parei mais”, conta.

Em 2016 veio o primeiro livro, “Um Olhar na Esquina do Tempo”, também uma coletânea de poemas. Em 2022 foi convidada a ingressar na Academia Tubaronense de Letras.

“Com muita honra ocupo a cadeira que foi do saudoso Lédio Rosa de Andrade e tenho como patrono Carlos Drummond de Andrade. É emocionante estar onde estou pelos meus escritos”, se emociona.

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