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Operação Mensageiro tem novas decisões judiciais

Prefeito de Imaruí foi solto e ex-secretário de Capivari deixou de usar tornozeleira

22/09/2023 06:00

Mais um prefeito da região, preso na Operação Mensageiro, foi solto. Patrick Corrêa (Republicanos), de Imaruí, deixou a prisão na quinta-feira, por decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Ele estava recluso preventivamente desde 27 de abril.


Patrick não renunciou ao mandato para o qual foi eleito em 2020, à época pelo PSL. Por isso, seu julgamento segue a cargo da segunda instância, já que ele goza de prerrogativa de foro.


A prisão preventiva foi substituída por duas medidas cautelares: afastamento do cargo público por 30 dias e proibição de manter contato com os colaboradores premiados da ação, até que ele receba a sentença. Ele não precisará, portanto, usar tornozeleira eletrônica. A prefeitura segue sendo administrada pelo vice-prefeito Zé Chico (PDT).


Também investigado  na Operação Mensageiro, Glauco Gazola Zanella, ex-secretário de Gestão e Fazenda de Capivari de Baixo, não precisará mais usar tornozeleira eletrônica. Até então, o monitoramento era uma das medidas cautelares impostas a ele, desde que sua prisão preventiva foi revogada, no fim de junho.


A decisão do juiz Antonio Marcos Decker, da Vara Única da comarca de Capivari de Baixo, atende a um pleito da defesa de Glauco, que buscava desde agosto a extensão das medidas cautelares impostas ao ex-prefeito Vicente Corrêa Costa ao ex-secretário municipal, com a revogação do monitoramento eletrônico.


Porém, Glauco terá de cumprir as demais determinações da justiça como, por exemplo, comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades e proibição de ausentar-se da comarca por mais de sete dias sem autorização, bem como de mudar de endereço, sem comunicação ao juízo.

 

Deyvisson aguarda a decisão

Primeiro político a ser preso na Operação Mensageiro, o ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza, aguarda decisão da justiça sobre seu pedido de liberdade. Ele está detido desde 6 de dezembro de 2022. Com a renúncia de Deyvisonn em julho, os processos que lhe envolvem passaram a ser de competência da Justiça de Laguna. Investigado, ele foi preso quando cumpria agenda oficial em Brasília, capital federal. A defesa alega falta de provas.

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