O principal destino são os Estados Unidos
O faturamento com exportações de Santa Catarina no primeiro semestre de 2025 chegou a US$ 5,85 bilhões, cerca de 6,6% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado, de US$ 5,49 bilhões. Com o aumento, Santa Catarina atingiu o maior faturamento da história com exportações em um primeiro semestre. O resultado é fruto da economia catarinense, que, com diversidade e qualidade da produção, consegue chegar a mais de 200 destinos em todo o mundo.
O aumento das exportações catarinenses é um contraste em relação à média nacional. Enquanto em Santa Catarina a elevação foi de 6,6% no período, o país registrou estabilização, com recuo de 0,65%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Governo Federal.
Conforme o governador Jorginho Mello, o bom desempenho das exportações catarinenses é resultado do reconhecimento internacional do estado. “As exportações de Santa Catarina chegam a mais de 200 destinos em todo o mundo, porque aqui se fabricam produtos competitivos, com qualidade e certificação. Além disso, temos ampliado nossa presença internacional para reafirmar a excelência dos nossos produtos”, afirma.
Países
Nos primeiros seis meses do ano, os produtos catarinenses chegaram a mais de 200 destinos pelo mundo. O principal destino são os Estados Unidos, que compraram US$ 847 milhões em bens produzidos em Santa Catarina. Os americanos importam principalmente madeira e produtos de madeira, geradores e motores elétricos, bem como móveis.
Em segundo lugar está a China, com US$ 580 milhões adquiridos de Santa Catarina. Os chineses compram principalmente soja, carne suína e carne de frango. O terceiro maior destino das exportações catarinenses é a Argentina, com faturamento de US$ 437 milhões. Na sequência aparecem Japão (US$ 348 milhões), México (US$ 306 milhões) e Chile (US$ 305 milhões).
Produtos em destaque
No primeiro semestre de 2025, o principal produto exportado por Santa Catarina foi a carne de frango, com faturamento de US$ 953 milhões. Na sequência aparece a carne suína, com US$ 850 milhões. Em terceiro lugar estão os geradores elétricos e suas partes, somando US$ 302 milhões. As exportações de madeira (US$ 248 milhões), soja (US$ 229 milhões) e folheados de madeira (US$ 220 milhões) também se destacaram. Entre os principais produtos da pauta exportadora, houve variação positiva, por exemplo, na venda de tabaco (75%), papel e cartão (22%), carne suína (21,1%), de frango (7,1%) e de móveis (8,8%).