Menino de nove anos com nanismo e sua mãe mostram dia a dia na internet
De forma bem-humorada, mas sem recorrer a estereótipos, ajudando no combate ao preconceito, os moradores de Garopaba Mario Netto, de nove anos, e a sua mãe, Vanny Santos, se destacam nas redes sociais ao mostrar o dia a dia de uma pessoa com nanismo.
Neste mês, os dois lembram do Dia Estadual da Pessoa com Nanismo em Santa Catarina. A data foi instituída por meio de uma lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa em 2015, de autoria do então deputado José Nei Ascari.
O objetivo é difundir informações e esclarecimentos pelo nanismo, promover a inclusão profissional e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com nanismo e combater a discriminação.
Maturidade
“Nanismo é quando a pessoa não cresce. A pessoa que tem nanismo tem uma mutação genética que não deixa você crescer”, explica Netto, que, apesar da pouca idade, demonstra maturidade ao falar da condição.
Vanny conta que o filho recebeu três diagnósticos antes da conclusão dos médicos sobre o nanismo. “Quando o Netto chegou, ele simplesmente mudou minha perspectiva de vida, meu modo de ver a vida”, comenta.
“Hoje em dia a gente consegue falar mais abertamente sobre o nanismo, as pessoas estão mais abertas a entender sobre o que é, a aprender, aceitar e respeitar a causa”, fala a mãe.
Vanny explica que o nanismo leva o nome de acondroplasia. O problema faz com que o paciente tenha os membros curtos, tronco largo e estreito, entre outras características comuns, que podem ser reconhecidas no nascimento.
As causas da acondroplasia podem ser genéticas e estão relacionadas com a mutação de um gene, que tem relação com o crescimento dos ossos.
“Até nove anos atrás eu também não sabia o que era. Agora, usamos as redes sociais para levar informação”, diz a mãe.