Ao todo, 22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na quinta-feira
Uma operação da Polícia Civil, que apura fraudes em licitações e crimes contra a prefeitura de Capivari de Baixo, foi deflagrada na quinta-feira.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), ex-servidores do município estão entre os envolvidos.
Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, Tubarão, Imbituba, Laguna e Capivari de Baixo. A operação “Fafnir” é feita pelo Gaeco em apoio à Promotoria de Justiça de Capivari de Baixo.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a investigação tramita em sigilo e, por isso, não há detalhes a respeito do que é investigado.
A operação tem a participação de auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda e apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina.
Nome
O nome “Operação Fafnir” baseia-se na mitologia nórdica e faz alusão a um homem que foi transformado em dragão após matar o próprio pai para roubar ouro.
O Gaeco é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo MPSC, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade investigar organizações criminosas.
“Não é do tempo que estou”, diz a prefeita
A prefeita Márcia Roberg Cargnin destaca que a operação refere-se a ações relacionadas aos anos de 2021 e 2022.
“Quero deixar a população bastante tranquila em relação à minha administração. O Gaeco veio, sim. As portas estão abertas para solicitar todas as informações necessárias. Estavam em busca de documentos dos anos de 2021 e 2022, referentes a algumas empresas que eles estão investigando. São questões de licitações. Não é do tempo que estou como prefeita. As pessoas envolvidas são ex-funcionários e particulares, que hoje não estão na prefeitura. Cabe a nós prestar todas as informações e dizer à população que a administração da prefeita Márcia é de 2023 e 2024. Estamos com as portas abertas e tranquilos em relação a tudo isso”, explicou Márcia.