12 DE SETEMBRO DE 2024
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Estímulo, amor, dedicação e a leveza para criar um filho típico ou atípico

 O fato de ter síndrome de Down já era sabido desde os primeiros meses de gestação

23/08/2024 06:00|Por Redação

Quando nasceu, o maior susto que o pequeno tubaronense Pedro Rochadel Bitencourt deu aos pais, Morgana e Rafael, foi vir ao mundo sem sinais vitais e ter que ir direto para a UTI Neonatal.  O fato de ter síndrome de Down já era sabido desde os primeiros meses de gestação e até esperado, dada a idade da mãe, com 37 anos.

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“Já sabia que, por estar com uma idade que já entra para o grupo de risco, esta seria uma possibilidade. Fizemos os exames no pré-natal, que já indicavam as chances de realmente ter a síndrome. Mas confesso que nem quando soubemos pelos exames ficamos abalados, pelo contrário, seguimos firmes sabendo que ele seria tratado e criado como uma criança típica, mas, claro, levando em conta algumas limitações que ele possa vir a apresentar”, conta Morgana.

E justamente para minimizar quaisquer limitações, desde que saiu do hospital, Pedro já vem fazendo estimulações precoces e acompanhamento. “Logo ele também irá para a Apae, que é fundamental. Sobre o futuro dele, queremos o melhor, claro, como qualquer pai e mãe. Queremos oportunidades, afeto, compreensão e tudo o que uma criança, um adolescente e um adulto, típico ou atípico, precisa para viver bem”, diz.

“Muitas pessoas falam que é um grande fardo ter um filho com alguma deficiência intelectual, mas desde que entrei no grupo de apoio, com outras mães atípicas, percebo cada vez mais que existem problemas que aí realmente são muito maiores, doenças irrecuperáveis, entre tantas outras coisas. Ter uma rede de apoio consciente de tudo isso é fundamental”, conclui Morgana.

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