Após análise, moluscos de Imbituba, Laguna e Florianópolis devem ter o consumo evitado para evitar problemas de saúde.
A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) confirmou que foram encontrados em mexilhões de Laguna, Imbituba e Florianópolis uma toxina (ficotoxina) prejudicial ao consumo humano.
Após ser informada de que teriam sido constatadas pessoas com sintomas semelhantes à intoxicação após o consumo de mexilhões retirados de costões nos municípios de Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna, amostras dos moluscos foram coletadas nas cidades.
As amostras foram encaminhadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e os resultados foram liberados neste final de semana.
Nas amostras coletadas em áreas de produção (fazendas marinhas) dos municípios de Florianópolis e de Palhoça não foram detectadas a presença de ficotoxina (moléculas produzidas por microalgas e que podem ser tóxicas para os seres humanos e animais) e, portanto, o consumo de moluscos provenientes dessas áreas não oferece risco à saúde pública.
No entanto, todas as amostras de mexilhões coletadas em ilhas e costões dos municípios de Florianópolis, Imbituba e Laguna demonstraram níveis acima do limite previsto na legislação para ácido okadaico, ou seja, a detecção da presença de ficotoxinas em quantidade suficiente para causar intoxicação em humanos em caso de consumo.
Alerta
Com isso, a Cidasc mantém o alerta para que o consumo dos mexilhões da região seja evitado. “A toxina não prejudica a saúde dos mexilhões, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem da carne dos moluscos em que ela esteja presente. Enjoo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação”.