Comércio foi o setor que mais criou novas oportunidades de trabalho formal
As cidades litorâneas da região se destacaram na geração de empregos em novembro. O setor de comércio foi quem mais abriu vagas formais de trabalho no penúltimo mês do ano. Foram 368 novas vagas no comércio, a maioria delas em Laguna, Imbituba e Garopaba.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
A região registrou ao todo 211 novos postos de trabalho em novembro. Imbituba foi o município que mais gerou empregos com carteira assinada, com 133 novas oportunidades, sendo 111 ao comércio. Em seguida, o destaque é Laguna, com 125 vagas a mais criadas, sendo 112 no setor comercial. Garopaba foi o terceiro município com maior geração de empregos formais, com 114 vagas, sendo 39 para o comércio.
Armazém, Capivari de Baixo, Jaguaruna, Sangão, Santa Rosa de Lima, Treze de Maio e Tubarão foram as outras cidades com saldo positivo na criação de novas vagas de trabalho.
Estado
Santa Catarina também apresentou números positivos na geração de empregos em novembro, com 8.966 novas vagas criadas. O setor do comércio também foi o destaque estadual, abrindo 5.492 novos postos de trabalho formal, seguido de serviços, com 5.325 oportunidades a mais.
Comércio foi quem mais empregou em todo o país
O saldo de empregos formais subiu em novembro no país, segundo o Caged, quando foram criados 106.625 postos de trabalho com carteira assinada. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. No acumulado do ano, foram abertas 2.224.102 vagas de empregos.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 47.741.377 em novembro, o que representa alta de 0,22% em relação ao mês anterior.
Na divisão por ramos de atividade, dois dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. A estatística foi liderada pelo comércio, com a abertura de 94.572 postos.
No setor de serviços, foram 67.717 postos a mais, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 40.118 postos formais.
Na construção civil, o nível de emprego diminuiu, com o fechamento de 30.091 postos.
A redução de 6.678 empregos formais na indústria foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 6.753 vagas no mês passado.
