Com tinta acrílica de parede e spray específico, Leo Costanzo e Maria Eduarda desenvolvem o projeto Cor e Arte
Grafite tem quebrado barreiras nas comunidades
O artista visual Leo Costanzo explica que o material para fazer os murais tem um custo considerável, sendo necessário muitas latas de spray para realizar obras bem produzidas e maiores.
“Assim, eu e a Duda unimos forças e escrevemos um projeto para apresentar para a loja Central de Tintas, que apoiou nosso projeto com prontidão. Como é nessa loja que sempre compramos nosso material, foi o caminho mais natural e verdadeiro para buscar apoio. Em contrapartida, colocamos a logo deles em todos os murais”, conta Leo.
Segundo ele, o projeto também contou com a participação do artista Shap, de Florianópolis. “Ele auxiliou no desenvolvimento e foi padrinho do nome do projeto, além de ter participado da pintura de um dos murais, no rancho de pesca”.
Tanto o tema quanto os locais são escolhidos por Leo e Duda. No entanto, o artista diz que a liberação dos lugares tem sido difícil. “O grafite ainda é algo relativamente novo na região e, num primeiro momento, causa dúvidas nos proprietários em relação à estética. Após realizarmos quatro murais, percebemos que estamos quebrando algumas barreiras e preconceitos e, aos poucos, os moradores da região estão aceitando melhor a ideia da arte mural”, acrescenta.